Terra Ultima, um estudo sobre a Terra e o Paraíso, traça um vasto painel de revelações sobre a realidade planetária rompendo com a inércia cultural e espiritual do nosso tempo, preservando, no entanto, a essência da Tradição Primordial e dos propósitos mais elevados de todas as instituições humanas.
Cada pagina ressoa como um telegrama de algo que simultaneamente nos toca como totalmente familiar e intimo e ao mesmo tempo proveniente de mundos longínquos e absolutos. A linguagem é simples e transparente, porém o leitor sente claramente que cada parágrafo se poderia desdobrar em inúmeras direcções e mistérios, sendo pois uma obra que convida a múltiplas leituras.
Num mundo à beira do caos social, económico e espiritual só um conjunto de vozes corajosas e intrépidas pode romper a névoa e anunciar os verdadeiros princípios da liberdade e da paz. André Louro de Almeida, musico, conferencista, pintor e paisagista, é considerado, por muitos, como um dos mais sérios instrutores espirituais de Portugal.
Aqui somos conduzidos numa viagem sublime aos estados últimos da matéria, da consciência e do Ser, definindo as Leis através das quais a existência divina se pode plasmar e consolidar na Terra. Desde a descrição do trabalho de conselhos interplanetários e as reacções das células à actividade do Espírito, passando por um conjunto surpreendente de revelações sobre o Destino de Portugal e de outras nações sacerdotais, esta obra contribui decisivamente para o inicio de um novo ciclo de compreensão sobre a real natureza da alma portuguesa e da sua localização no panorama planetário.
Terra Ultima é um livro profundo mas paradoxalmente leve, urgente mas amplo, pragmático mas sensível. Segundo o autor, esta primeira obra é a base de apresentação de uma série de livros posteriores que desenvolverão cada assunto aqui aflorado.
paginas - 664 | dimensão - 16x23 | fnac, bertrand, etc. - encomendar por www.lux-citania.org
RETORNO À LUZ ( livro + 6 cds )
(do prefácio de Margarida Mello
Licenciada pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Cardiologista Sénior da UTIC AC do Hospital de Santa Maria)
Licenciada pela Faculdade de Medicina de Lisboa
Cardiologista Sénior da UTIC AC do Hospital de Santa Maria)
Reflectir e dissertar sobre a realidade “a morte” é tema tão subjectivo e misterioso, quanto – na maior parte dos casos e situações – assunto tabu, esquivo, angustiante, triste e, até, de derradeira e melindrosa memória de vida..., de tal forma esta realidade--limite da existência física - no limiar da vida para a Vida - foi culturalmente alienada do natural percurso civilizacional da vida humana.
Mas, para quem a entenda significativamente como repleta de Sentido - porque continuidade de vida consciente para além da aparência vivencial dos sentidos – a MORTE – tal como André Louro de Almeida a reflectiu, amadureceu e a efectivou neste Livro repleto de lucidez, sensibilidade, oportunidade informativo-formativa, subtileza crítica de “lições de vida” e, acima de tudo, de orientação humana (individual e colectiva) – deixa, ELA mesma, de ser considerada um transe dramático, crucial e final de existência terrena, para ganhar e retomar o estatuto e a amplitude que sempre lhe pertenceu - à luz da Lei da Libertação - de ser uma “passagem” necessária, mas, sem dúvida, repleta dum Propósito Consciente que aponta para um mais vasto Horizonte de Vida Maior.
Conheci o André – ou melhor, reencontrei um “irmão de sempre” - em 1998, no exacto momento em que ele realizava várias Conferências e Encontros, entre os quais, sobre o tema da “morte”.
Estava minha Mãe, nessa época, em estado terminal, preparando-se para a sua decisiva “partida deste mundo terreno” – justamente na altura em que eu me interrogava sobre esse iminente desenlace dramático para mim, mas, sem dúvida, libertador para ela - tal como hoje o entendo!
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A coragem como o André levou este tema melindroso, até ao público; os seus ensinamentos sobre a “morte” assim como a perspectiva profunda e mais compreensível do “morrer” - abordada com natural sapiência e metodologia informativa - bastante me ajudaram na situação dolorosa que, então, vivia, devolvendo “bálsamo” àquilo, nem o profissionalismo nem a experiência médica conseguiam ultrapassar!
Mais ainda, permitiram que, junto de minha Mãe, facilitasse psiquicamente o processo de “partida” com maior serenidade e amor - onde a atitude tranquilizadora, através da linguagem empática dos sentimentos mais profundos e enriquecidos por uma mais subtil compreensão de todo o processo terminal da vida humana - prevalecessem. E, de facto, continuaram a ser princípio de actuação futura na minha prática médica - mesmo junto daqueles com quem não estava ligada afectivamente.
Hoje, dez anos depois, é o André que me convida para prefaciar o seu Livro – justamente sobre o tema da “morte” – no exacto momento em que o seu Pai está a partir desta dimensão terrena, preparando-se para abandonar o seu “corpo físico” e ir ao encontro da Luz! Costuma dizer-se que “nada é por acaso” – quando, obviamente, se surpreende e intui a “rede oculta” de relações causa-efeito ao nível mais profundo das motivações, intenções e propósitos de vida! Na verdade, mais uma vez o desígnio nos re-uniu no mesmo “drama humano” e no mesmo “ritual micro-macrocósmico” - como se, de uma inexplicável “ressonância cósmica” se tratasse...
Ao longo da minha actual existência profissional – como cardiologista – tenho vindo a lidar de muito perto com os estados terminais da “morte física” e, até onde - medicamente falando - nos cabe a função de comprovar a “morte clínica” para certificar a “passagem de óbitos”. Sinto, hoje, em consciência, que tenho atravessado esses momentos críticos com compreensão assumida, serenidade de atitudes e lucidez de procedimentos - não apenas como profissional, mas também por inerência da própria condição humana que a todos nos irmana e coloca em sintonia pessoal com o desenlace do nosso semelhante – ao viver essas situações liminares da existência, com a compreensão de serem uma “passagem interdimensional” da consciência para o plano de um MISTÉRIO MAIOR.
E se não deixei de ser, profissionalmente falando, tanto a observadora desse tocante e perplexo fenómeno do morrer, como ainda a indagadora dos seus enigmas (que, gradualmente, a ciência decifra e estuda...), o certo é que, toda a minha existência -tal como a vivo - sempre se pautou intimamente por uma Dimensão Espiritual de VIDA – afinal, razão-de-ser de toda a Manifestação visível e invisível e que, compreensivelmente, sustém, perdura, dá sentido e orientação à mutabilidade dos seus ciclos - tal como entendo a durabilidade do fluxo cíclico da vida e da morte..., desta dimensão física para a Fonte de Retorno à Origem!
Têm sido convincentes os testemunhos relatados por “pacientes” meus, em suas lúcidas experiências pos-mortem!!! E todos sabemos da inumerável e apreciável quantidade de relatos idênticos que – hoje – fazem parte dos ficheiros e livros de estudo de médicos e estudiosos de todo o mundo, à volta deste assunto. A comprovação dos relatos pos-mortem – ou seja – passados durante a ausência da consciência e demais funções vitais do corpo tridimensional – é muitas vezes descrita com uma precisão exacta dos factos e acontecimentos singulares passados entre seus médicos, paramédicos e o respectivo observador “viajante fora do corpo”..., que surpreende, até os mais cépticos!
O actual e crescente contributo transdisciplinar sobre o “objecto de estudo” – a MORTE – tem vindo a enriquecer-se cada vez mais, principalmente considerado e ampliado pela pesquisa quântica da ciência actual e suas surpreendentes conclusões sobre o “campo quântico” que subjaz a toda a realidade.
Paralelamente – (mas também na perspectiva da realidade quântica) – uma outra leitura, isenta de preconceitos dogmáticos acerca dos velhos mitos e fundamentos religiosos (contidos nos Livros Sagrados da História da Cultura Humana), tem sido levada a efeito, interpretada e, quanto possível, entendida no mesmo contexto convergente de estudo e pesquisa, com a finalidade de desvelar os horizontes do “porquê” duma prática tão frequente entre o ser humano e a sua relação misteriosa com o universo.
Paralelamente – (mas também na perspectiva da realidade quântica) – uma outra leitura, isenta de preconceitos dogmáticos acerca dos velhos mitos e fundamentos religiosos (contidos nos Livros Sagrados da História da Cultura Humana), tem sido levada a efeito, interpretada e, quanto possível, entendida no mesmo contexto convergente de estudo e pesquisa, com a finalidade de desvelar os horizontes do “porquê” duma prática tão frequente entre o ser humano e a sua relação misteriosa com o universo.
Esta inter-relação, ou melhor - re-ligação - (tão naturalmente compreendida e vivida entre as antigas culturas da humanidade) foi, desde então, equacionada em termos de realidade micro-macrocósmica - paradigma este cada vez mais considerado e retomado pela metodologia sistémica da ciência actual, a qual só tem vindo a reforçar e dar fundamento à nova visão-do-mundo - a da convicção da estrutura holística da realidade. É este o paradigma de fundo patente neste livro do André – onde ele desenvolve a temática da MORTE em três partes distintas - que compreendem três dimensões do assunto – qual delas a mais sugestiva e interessante.
Assim, – na 1ª PARTE – André aborda a questão da morte sob a perspectiva da subjectividade individual e colectiva, aferida e testada à luz do estado-de-espírito civilizacional que a demarca “qualitativamente” ao seu contexto cultural. André, aqui, vai relevando – no caso da civilização ocidental – a alienação a que se restringe a concepção de “morte” e “estado terminal do morrer” ...
Na verdade, salvo algumas formalidades de breve sentido religioso, e/ou a “sensação de perca” definitiva e inexplicável para outros, socialmente - a morte - confina-se à “reciclagem” virtual dos óbitos - justamente porque a grande maioria dos seres humanos se desconhece a si mesmo como realidades psicossomáticas e espirituais, ou seja, ignoram a imanência da sua mais profunda natureza ontológica e a transcendência do desígnio que as espera. Pode concluir-se - desta 1ª parte do livro - que ”a morte reflecte a vida” – qual diapasão da tonalidade cultural donde, historicamente, estamos inseridos. E, se o comum é a falta de compreensão e de solidariedade; se o estado de “normalidade” predominante é a supremacia materialista e contabilizada do próprio modo-de-vida..., como se cada existência humana se reduzisse ao absurdo “daquilo” que, em nós mesmos, é (fisicamente) o mais mutável e precário..., ao viver através da obstinação dos interesses e pulsar das tendências centradas no nosso “envelope bioquímico” (segundo expressão do André)..., mas, ao qual muitos se agarram equívoca e ilusoriamente - então, temos a desesperança que superabunda e permanece no horizonte colectivo das patologias humanas de toda a ordem, a par do medo e da angústia..., como invariáveis “factores denunciadores” da concepção traumática e insegura, desconfortável e apreensiva da morte - correntemente considerada e dramaticamente vivida como “objecto descartável” no definitivo limiar da vida terrena.
Na 2ª PARTE – André fala especificamente da Morte com uma “transição entre dimensões” – clarificando metodicamente e de forma acessível, essa superação do “estado da existência tridimensional” para um “novo estado de consciência e de realidade”. Para isso, desenvolve todo um “painel” de informações verdadeiramente libertadoras, cujo processo – quando devidamente apreendido – acaba por desmistificar as situações traumatizantes do medo, da culpa, da tristeza e da ansiedade, associadas a este estado terminal da vida humana – muitas vezes, sem qualquer sombra de dignidade... Assim, André informa e situa, com exactidão, os “mecanismos ocultos” implícitos no corpo humano e explica “como” se dá a desactivação desses respectivos “centros energéticos” (chacras) – dando-se, então, o desenlace da vida física.
Na 2ª PARTE – André fala especificamente da Morte com uma “transição entre dimensões” – clarificando metodicamente e de forma acessível, essa superação do “estado da existência tridimensional” para um “novo estado de consciência e de realidade”. Para isso, desenvolve todo um “painel” de informações verdadeiramente libertadoras, cujo processo – quando devidamente apreendido – acaba por desmistificar as situações traumatizantes do medo, da culpa, da tristeza e da ansiedade, associadas a este estado terminal da vida humana – muitas vezes, sem qualquer sombra de dignidade... Assim, André informa e situa, com exactidão, os “mecanismos ocultos” implícitos no corpo humano e explica “como” se dá a desactivação desses respectivos “centros energéticos” (chacras) – dando-se, então, o desenlace da vida física.
A propósito, André estabelece ainda a articulação compreensível e interessante entre o processo do nascimento (encarnação física) e o da morte (desencarnação) – relevando, exotérica e esotericamente, a importância destes dois “rituais cósmicos” da nossa existência, em termos de acontecimentos assinalados e certificados como “entrada” e “partida” - respectivamente - neste e deste mundo terreno.
Compreender estes dois MISTÉRIOS - chamados de “involução” VS “evolução” - (conforme a trajectória que seguem e o desígnio superior que cumprem) – faz deste Livro uma singular e curiosa fonte de informação/formação acerca desta unidade polarizada de processos – que é o NASCIMENTO e a MORTE do ser Humano, no âmbito do seu percurso de vida terrena.
Na 3ª PARTE do livro - André acentua a importância da MORTE CONSCIENTE:
- que é já uma morte responsável e assumida, valendo como destino lúcido;
- uma morte conhecedora dos processos evolutivos do seu Ser profundo e suas plataformas de Ascensão, por via do amor e do serviço;
- uma morte liberta das dependencias terrenas e escravidões do ego, alcançando degraus de desapego..., na razão directa da sua libertação e “retorno”...;
- uma morte que dissipou e ultrapassou “limites”..., porque vive estados de Esperança e de Paz interior;
- uma “morte” que, gradualmente, deixará de ser morte..., porque é já um “caminho” interdimensional na luz, para uma LUZ MAIOR!
- uma morte conhecedora dos processos evolutivos do seu Ser profundo e suas plataformas de Ascensão, por via do amor e do serviço;
- uma morte liberta das dependencias terrenas e escravidões do ego, alcançando degraus de desapego..., na razão directa da sua libertação e “retorno”...;
- uma morte que dissipou e ultrapassou “limites”..., porque vive estados de Esperança e de Paz interior;
- uma “morte” que, gradualmente, deixará de ser morte..., porque é já um “caminho” interdimensional na luz, para uma LUZ MAIOR!
Talvez estejam aqui reunidos, alguns dos requisitos básicos para (re)encontrarmos esse estádio de libertação interior e de aceitação incondicional dos desígnios ocultos revelados intimamente, a cada um! Mas também – colectivamente - serem estes os principais requisitos a moverem a intenção de encontro entre seres em sintonia, a título de SERVIÇO – disponibilizados para abraçar a missão que URGE, e que – segundo o André – se chamariam “facilitadores de trânsito” para a função sublime de ajudar a bem-morrer! Portanto, está aqui sugerida - com esta ideia - não só a consciencialização de uma falta inadmissível e de um hiato cultural gritante, mas - em termos práticos – a urgência de se programar e efectivar toda uma PEDAGOGIA DA MORTE – que recrutaria entre os mais bem preparados e conhecedores do processo de desencarne. Mas, principalmente encontrados e reunidos (a par de cientes nesta técnica necrológica) – os possuidores das qualidades da Compaixão; da disponibilidade voluntária para o SERVIÇO; os portadores da sensibilidade empática para o atendimento complexo das fobias; fragilidades psicossomáticas e limitações de vida interior e espiritual. Uma Vida que se prepara, nestes termos de refinamento interior, para a Morte – ajuda, sem dúvida, a uma crescente tomada de consciência de QUEM É o próprio Homem - dissipando cada vez mais as barreiras entre a vida e a morte e seus consequentes estados-de-espírito.
Assim sendo, e nos devidos termos da evolução humana, também a MORTE acabará por MORRER!
dimensão - 16x23 | fnac, bertrand, etc. - encomendar por www.lux-citania.org